Sábado 23 de Dezembro de 1950 (666). Klaus saiu de casa para passar o natal com sua família a norte da Salem. Na estrada chovia como ele nunca tinha visto antes. Sozinho no carro Klaus sentiu um calafrio como se pressentisse que iria morrer. Ele parou o carro imediatamente, começou a sentir o corpo se aquecendo como es fosse ficar com febre e a suar frio.
Na estrada não passava nenhum veículo e a chuva estava cada vez piorando mais ainda. Cego com o temporal que caia Klaus tentava distinguir se era ilusão ou se realmente tinha uma luz não muito longe de onde ele estava. Tentando caminhar ate onde estava vendo a luz, ele chega até um grande portão e avista o que parece um mosteiro. Ele grita e bate na porta pedindo ajuda mas antes que alguém possa chegar ele desmaia. 

Klaus acorda com a cabeça pulsando de dor em um quarto mal iluminado, ele estava deitado em uma simples cama e avistava pela janela que a chuva tinha piorado. Quando tentou se levantar a porta se abriu e um homem vestido de monge entrou no quarto. “Você não pode ficar aqui, deve deixar o mosteiro imediatamente.” Klaus ficou com uma expressão preocupada e quase chorando respondeu “Não podem me mandar embora deste jeito, estou me sentindo com muitas dores, me deixem ficar ao menos esta noite por favor.” O monge se retirou do quarto sem dizem mais nada. Preocupado sem saber se realmente deve sair do mosteiro Klaus levanta-se da cama e sai do quarto silenciosamente. O local parecia ser ligado a um calabouço medieval, e ele não sabia o que deveria fazer quando vista uma escada e começa a descer por instinto ate ouvir que alguém chama-lo. A voz vem de uma cela, pela pequena greta ele conversa com um homem magro de cavanhaque tentando abrir a cela sem conseguir. “Senhor, você precisa me ajudar a sair daqui, estes monges são loucos, eles me prenderam aqui e me torturam todos os dias, eles farão o mesmo com você se não fugirmos daqui, Tenha Mi…” antes que o homem conseguisse terminar de explicar um monge grita com Klaus “O que você está fazendo aqui, saia agora!” puxando-o pelos braços o monge arrasta Klaus por toda a escada, como não tinha muitas forças ele não conseguiu reagir. 

Agora em uma sala gigantesca e cheias de monges, Klaus agora se via como um réu em um grande julgamento. O monge que parecia ser o que mandava nos outros falou olhando para Klaus “Você deve se retirar do mosteiro imediatamente. Foi um erro nosso ter trazido você para cá, sabemos muito bem do seu estado de saúde mas não podemos deixá-lo ficar mais aqui.”. Assim quem Klaus terminou de ouvir o homem falar desmaiou novamente, e outra vez é levado para o quarto. 

Mais uma vez ao despertar percebe que a porta do quarto estava aberta, e sem hesitar vai novamente atrás do homem que tinha conversado no andar de baixo. Sem nenhuma dificuldade consegue chegar até a cela do homem. Assim que chega na porta da cela é surpreendido com o sujeito na pequena greta pedindo novamente ajuda. “Me ajuda a sair daqui, por favor. Eles são de uma seita malignam vão nos tortura. Eles são adoradores do Demônio.” Amedrontado como um peixe ao ver um tubarão, Klaus corre atrás de um pequeno depósito em busca de ferramentas capaz de abrir a cela e acha um pé de cabra. 

Após algumas tentativas consegue arrombar a porta. O homem sai correndo da sela e rindo como se tivesse acabado de ouvir uma piada, sem saber o que estava acontecendo, Klaus corre atrás do homem. Klaus sobe as escadas mas não consegue achar o homem e da de cara com o monge bastante alto.”O que você fez seu maldito?” perguntou o monge em altos berros, “Me solte seu filho do satã, eu soltei aquele pobre homem que estava preso no teu calabouço” gritava Klaus desesperadamente tentando se soltar. Com um rosto pavoroso e com um olhar raivoso o monge aperta ainda mais Klaus e grita mais alto ainda. “Você não sabe o que acabou de fazer, agora a sua vida que está condenada, você libertou o coisa ruim e ele fará de você o teu maior servo. Sua alma agora será dele.”. Após falar isto o monge soltou Klaus, e ele deu um grito de pavor e caiu no chão, ao toca-lo o monge percebeu que aquele fora o ultimo grito do rapaz. O inocente rapaz morreu naquele mesmo instante com um ataque cardíaco e foi radicalmente condenado a penar no inferno ajudando quem sabe agora ao seu mestre o próprio Satã. Isto se sabe porquê ele nunca foi encontrado no além, e esta historia foi contada por um dos monges presente no Mosteiro de Salem.

Coldin D. 

Categories:

Leave a Reply